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Região de Presidente Prudente registra menor índice de chuva no mês de janeiro em quase três décadas

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O mês de janeiro: o menor índice de chuva em 26 anos

O mês de janeiro, conhecido pelo seu calor característico, é geralmente considerado um dos meses com maior índice de chuva do ano. No entanto, o início de 2024 contrariou essa lógica e registrou o menor índice de chuva desde 1998. O climatologista Vagner Camarini informou ao sobre essa ocorrência incomum, revelando que a média histórica de chuva no Oeste Paulista em janeiro é de 230 milímetros (mm). Em 2024, contudo, o acumulado foi de apenas 120 mm na região de Presidente Prudente.

O fenômeno El Niño e sua influência no déficit de chuvas

O climatologista Vagner Camarini também explicou que esse déficit de chuvas pode ser atribuído ao fenômeno El Niño, que está atuando de forma atípica em 2024. O El Niño é caracterizado por um aquecimento das águas superficiais do Oceano Pacífico Equatorial, o que resulta em alterações climáticas significativas ao redor do mundo. Normalmente, durante o El Niño, a região sul do Brasil recebe mais chuvas, enquanto o Sudeste, incluindo o Oeste Paulista, tende a enfrentar períodos de estiagem. No entanto, a intensidade do fenômeno pode variar de ano para ano, e em 2024, essa mudança climática ocorreu de maneira mais suave, resultando em um janeiro mais seco do que o habitual.

O impacto da falta de chuvas na agricultura e pecuária

A falta de chuvas traz consequências preocupantes para os setores relacionados ao agronegócio. Com o aumento no custo de produção para o agricultor, a produtividade costuma diminuir. O déficit hídrico afeta diretamente o desenvolvimento das culturas agrícolas, resultando em menor produtividade e qualidade dos produtos. Além disso, a pecuária também é prejudicada, pois a falta de precipitação impacta o crescimento das pastagens, o que diminui a oferta de alimento aos animais e eleva os custos de produção.

Previsão para fevereiro: um retorno ao clima típico de verão

A meteorologia prevê que o mês de fevereiro traga de volta o clima típico de verão para a região, com temperaturas máximas entre 33 e 34ºC. Embora o calor esteja presente, também é possível que algumas frentes frias cheguem à região, trazendo temperaturas mínimas próximas aos 16ºC. Essas variações climáticas são comuns nessa época do ano e podem trazer um alívio para a falta de chuva enfrentada em janeiro.

Conclusão

O início de 2024 trouxe um janeiro excepcionalmente seco, com um déficit de chuvas em relação à média histórica. O fenômeno El Niño, agindo de forma atípica, é apontado como o responsável por esse padrão climático. O impacto da falta de chuvas na agricultura e pecuária é preocupante, afetando negativamente a produtividade e elevando os custos de produção. No entanto, a previsão para fevereiro é de um retorno ao clima típico de verão, com a possibilidade de algumas frentes frias e temperaturas mínimas mais amenas. É necessário ficar atento aos padrões climáticos e adotar medidas para minimizar os impactos causados pela escassez de chuvas.

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