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A Ucrânia deveria buscar um armistício e resistir a Putin, sugere especialista

A guerra da Rússia contra a Ucrânia está prestes a completar dois anos, e a situação no país continua difícil. Com grande parte de seu território ocupado pela Rússia, a Ucrânia enfrenta a necessidade de tomar decisões cruciais em relação ao conflito. Serge Schnemann, membro do conselho editorial do The New York Times, sugere que a Ucrânia deveria tentar "congelar" a guerra e focar em se estabelecer como um Estado forte e mais integrado à Europa.

O cenário atual

A guerra entre Rússia e Ucrânia teve início no fim de fevereiro de 2024 e já dura quase dois anos. Apesar da ajuda recebida do Ocidente, que a cada dia diminui, o resultado é evidente: a Rússia ocupa quase um quinto do território ucraniano. Diante dessa realidade, Schnemann acredita que a recuperação do território neste momento seria uma visão equivocada do melhor resultado.

O analista argumenta que uma guerra longa traz mais danos para a Ucrânia do que para a Rússia, além de trazer prejuízos para o próprio Putin, uma vez que o país sofreu várias sanções e perdeu milhares de militares, incluindo um grupo que, no passado, ameaçou se rebelar contra o líder russo. Assim, a verdadeira vitória para a Ucrânia seria sair do inferno da guerra como um Estado forte, independente, próspero e seguro, estabelecendo-se no Ocidente.

O temor de Putin

Uma das principais motivações de Putin para o conflito foi a aproximação da Ucrânia com a Otan e a União Europeia. A Ucrânia teve sua candidatura aceita para fazer parte do bloco europeu, e o conflito acelerou a adesão de outros países vizinhos da Rússia, como a Finlândia e a Suécia, à Otan. Por isso, o especialista argumenta que esta é uma questão que preocupa Putin em relação à resistência ucraniana.

O fim do conflito não seria fácil

Schnemann reconhece que a tarefa de interromper o conflito seria complexa e exigiria a adoção de medidas como o fim dos ataques e o estabelecimento de uma missão de monitoramento por parte de uma terceira parte. Além disso, garantir um acordo de segurança que permitisse à Ucrânia se manter seria um desafio.

Outra dificuldade seria negociar compensações para o povo ucraniano, uma vez que a Rússia foi acusada de cometer crimes de guerra durante o conflito. Apesar desses obstáculos, Schnemann defende que a Ucrânia deveria ao menos buscar algum tipo de acordo, pois dessa maneira estaria prestando um tributo aos ucranianos mortos na tentativa de preservar a existência do país e se voltando para a "modernização da Ucrânia".

Conclusão

A questão da guerra entre Rússia e Ucrânia é complexa, e encontrar uma solução definitiva não é fácil. No entanto, a sugestão de Serge Schnemann de que a Ucrânia busque um armistício e foque em se estabelecer como um Estado forte e mais integrado à Europa é digna de consideração. Deter a Rússia e voltar-se para a modernização do país seria uma forma de honrar os ucranianos que perderam suas vidas nessa luta, além de ser uma estratégia para garantir um futuro melhor e seguro para o povo ucraniano.

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