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Queda de avião em MG: Bebê ainda não foi identificado pela Polícia Civil

A única vítima de um acidente aéreo no interior de Minas Gerais ainda não identificada é um bebê de 2 anos

A identidade da criança ainda não foi identificada pela Polícia Civil de Minas Gerais por falta de registros prévios. Familiares dizem que o menino Antônio Silveira é a vítima. O resultado dos exames de DNA pode demorar dias ou semanas para ser concluído.

O acidente e a identidade da vítima

No último acidente aéreo ocorrido no interior de Minas Gerais, uma única vítima ainda não foi identificada. Trata-se de um bebê de 2 anos, cuja identidade não foi confirmada pela Polícia Civil do estado. O motivo da falta de registros prévios impede a liberação do corpo à família. Familiares afirmam que o menino Antônio Silveira é a vítima, porém exames de DNA são necessários para comprovação. Antônio era filho do empresário Marcílio Franco e de Raquel Silveira, que também perderam a vida no acidente.

O Instituto Médico Legal realizou um exame de DNA, porém o resultado pode demorar dias ou semanas para ser divulgado. A técnica de "papiloscopia", através das impressões digitais, não pôde ser utilizada para identificar a criança, como foi feito com os demais corpos encontrados no local do acidente. O chefe da seção de perícias do IML-BH, Paulo Massahud, explicou que será necessário recorrer ao exame de DNA, que é mais complexo e passa por diversas fases.

O processo de identificação por DNA

O médico-legista Gerson Coelho Cavalcante, coordenador da Superintendência de Polícia Técnico-Cientifica, garante que os resultados dos exames de DNA serão concluídos em poucos dias ou semanas. A identificação por DNA é considerada mais precisa, porém requer um tempo maior para ser finalizada. Os exames estão em andamento e a equipe responsável está empenhada em fornecer uma resposta ágil.

Identificação das demais vítimas e os funerais

As demais vítimas do acidente aéreo já foram identificadas e os velórios e sepultamentos ocorreram no dia seguinte ao ocorrido. O casal Marcílio e Raquel Silveira foi enterrado no Bosque da Esperança Cemitério Parque, em Belo Horizonte. Já André e Fernanda Amaral foram sepultados no Cemitério Paroquial em Carmópolis, cidade próxima.

Quem eram as vítimas do acidente

Marcílio Franco e André Amaral eram sócios da CredFranco e estavam acompanhados de seus familiares no avião que caiu. A aeronave estava indo de Campinas, em São Paulo, para Belo Horizonte, em Minas Gerais. Além dos empresários, faleceram as esposas e um filho de um dos empresários, bem como o piloto e copiloto.

  • Marcílio Franco: presidente da Associação Nacional de Empresas Correspondentes Bancárias, apaixonado por cavalos e fundador da CredFranco.
  • Raquel Silveira: esposa de Marcílio Franco e mãe de Antônio Silveira.
  • Antônio Silveira: filho de Marcílio Franco e Raquel Silveira.
  • André Amaral: fundador da CredFranco, descrito como um líder dedicado e humano.
  • Fernanda Amaral: esposa de André Amaral.
  • Piloto e copiloto.

Investigação do acidente pelo Cenipa

O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) está encarregado de investigar as causas do acidente aéreo. O Terceiro Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA III), órgão regional do Cenipa no Rio de Janeiro, foi acionado para realizar uma ação inicial. Durante essa ação, são coletadas informações iniciais para embasar a investigação.

De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), são utilizadas técnicas específicas para coleta e confirmação de dados, preservação dos elementos da investigação, verificação de danos causados ou pela aeronave, além do levantamento de outras informações necessárias ao processo de investigação. O Cenipa busca concluir as investigações no menor prazo possível, porém a complexidade do caso pode influenciar a duração da apuração.

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