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Orquestra de refugiados volta a Chico Buarque em álbum com hino palestino, tema do Tibete e música turca

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Refugiando-se no Samba: O Terceiro Álbum da Orquestra Mundana Refugi

A Orquestra Mundana Refugi, projeto que reúne cantores e músicos refugiados de diferentes partes do mundo, está prestes a lançar seu terceiro álbum. Com data marcada para 18 de janeiro, o disco conta com um arranjo especial para o samba que deu título ao álbum lançado em 1976 pela cantora mineira Clara Nunes.

A composição de Mauro Duarte e Paulo César Pinheiro ganha uma nova roupagem através do talento de Carlinhos Antunes e Danilo Penteado, que assinam o arranjo para a Orquestra Mundana Refugi. No entanto, o samba deixa de ser o único destaque do álbum, que também traz uma releitura de uma parceria entre Chico Buarque e Antonio Carlos Jobim.

A Pluralidade Étnica da Orquestra Mundana Refugi

Formada na cidade de São Paulo, a Orquestra Mundana Refugi é composta por cantores e músicos refugiados, vindos de países como Congo, Cuba, França, Guiné-Conacri, Haiti, Irã, Palestina e Síria, que se unem a instrumentistas e cantores brasileiros. Essa mistura de culturas e origens étnicas é refletida em seu repertório, que já levou a Orquestra a gravar dois álbuns anteriores.

O terceiro álbum, assim como seus antecessores, traz em seu repertório uma diversidade de gêneros musicais, que vão desde o samba, xote, flamenco, tarantela até o maksum, um ritmo egípcio. O destaque para a pluralidade étnica pode ser visto em todas as dez faixas do disco.

Um Chamado à Causa Palestina e Além

Uma das faixas de destaque do álbum é "Sobre o Meu Samba", que se tornou um hino para a causa palestina. Além disso, a música "Ne?eli S?r" é uma canção turca cantada pelas artistas iraniana Mah Mooni e palestina Oula Al Saghir, enquanto "Resignation" traz uma mistura entre o crioulo e a influência francesa.

O álbum também mergulha em células rítmicas do flamenco e da música árabe em faixas como "Entre Espinhos e Rosas" e "Jasmine". Além disso, a música "Lam Laah" é um tema tradicional do Tibete, trazendo à tona a diversidade cultural presente na Orquestra Mundana Refugi.

Conclusão

O terceiro álbum da Orquestra Mundana Refugi promete ser mais um marco na trajetória do grupo, que busca, através da música, promover a integração de culturas e a valorização da diversidade. Com um repertório globalizado, que abrange diferentes gêneros e influências musicais, o álbum reflete a riqueza étnica e cultural dos integrantes do coletivo.

Portanto, marcado para ser lançado no dia 18 de janeiro, o álbum intitulado "Samba Que Deu Título" traz arranjos especiais para composições de grandes nomes da música brasileira, como Chico Buarque e Clara Nunes. Mais do que isso, ele é um convite para apreciar a magia da música como uma forma de união e expressão.

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