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Sequência de assassinatos em PE: sargento sobrevivente de tiroteio em que dois PMs morreram depõe e diz que não atirou

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A Polícia Civil ouviu o depoimento do sargento Nivaldo Cesar sobre a sequência de mortes em Camaragibe

No dia 14 de setembro, ocorreram oito mortes em menos de 24 horas em Camaragibe, no Grande Recife. Entre as vítimas, estavam dois policiais militares. Nesta terça-feira (3), a Polícia Civil ouviu o depoimento do sargento Nivaldo Cesar, que acompanhava os PMs assassinados. O policial, que está afastado das funções, afirmou que não realizou disparos durante o tiroteio. O depoimento ocorreu na sede do Grupo de Operações Especiais (GOE) da Polícia Civil, no Recife.

O primeiro tiroteio e a contenção dos policiais

O sargento Nivaldo Cesar, acompanhado pelos policiais Eduardo Roque Barbosa de Santana e Rodolfo José da Silva, foi até o local de uma denúncia, que informava que um homem estava atirando para cima em uma comemoração. O advogado Cezar Souza, que atua no setor jurídico da Associação Pernambucana dos Cabos e Soldados, afirmou que o policial ficou fazendo contenção junto com seus companheiros e que não efetuou disparos.

A tentativa de fuga e os feridos

Segundo o advogado, quando uma pessoa tentou evadir do local, pulando o parapeito de uma laje, os outros policiais foram atrás. Nivaldo afirmou que não sabe se a pessoa que fugiu era o suspeito Alex, pois não o conhecia. Ele relatou ter ouvido a primeira sequência de disparos e, ao verificar, encontrou os dois policiais e a jovem Ana Letícia feridos. Ana Letícia, que estava grávida, foi atingida na cabeça e está em coma.

A entrega da arma e o afastamento das atividades

O advogado informou que o policial entregou sua arma no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) logo após a ocorrência, para comprovar que não realizou disparos. O delegado de plantão teria confirmado o fato. Nivaldo foi afastado das atividades laborais e está recebendo acompanhamento psicológico. No entanto, o advogado desconhece se o afastamento foi especificamente decorrente do inquérito. Ele acredita que o afastamento tenha sido motivado pelo trauma vivenciado.

Cronologia das mortes

No dia 14 de setembro, os eventos que culminaram nas mortes em Camaragibe ocorreram da seguinte maneira:

  • Alex, suspeito dos disparos, entrou na casa da família de Ana Letícia para fugir da abordagem policial.
  • Houve uma troca de tiros entre Alex e os policiais. Dois PMs foram baleados na cabeça e o suspeito conseguiu fugir.
  • Quando os familiares de Ana Letícia estavam colocando-a no carro para levá-la ao hospital, mais policiais chegaram ao local.
  • O primo de Ana Letícia, um adolescente de 14 anos, foi agredido pelas costas, derrubado e baleado na nuca por esses policiais.

Fonte das informações:

https://example.com

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