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Seca severa faz Manaus encerrar ano letivo nas escolas ribeirinhas do Rio Negro

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A seca severa afeta o encerramento do ano letivo nas comunidades ribeirinhas de Manaus

Manaus, a capital do Amazonas, está enfrentando uma situação de emergência devido à seca severa que afeta a região. Cerca de 60 dos 62 municípios do estado estão sofrendo com a estiagem, o que está causando impactos em diversos setores, incluindo a educação. A Prefeitura de Manaus decidiu antecipar o encerramento do ano letivo nas escolas ribeirinhas localizadas no Rio Negro, devido às dificuldades de locomoção dos professores e alunos.

Situação crítica do Rio Negro

O Rio Negro, que fica às margens da área urbana de Manaus, está medindo atualmente 15 metros. No entanto, em alguns pontos, o nível do rio pode estar ainda mais baixo. De acordo com o Serviço Geológico do Brasil (CPRM), a previsão é de que a seca atinja seu ápice na segunda quinzena de outubro.

Calendário escolar diferenciado

Devido às particularidades da região amazônica, o calendário escolar das escolas ribeirinhas é diferenciado. Elas iniciam as aulas em janeiro e finalizam em outubro, levando em consideração a cheia e a vazante dos rios. Essa adaptação é respaldada pelo artigo 23 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), que tem como objetivo garantir os 200 dias letivos e 800 horas de aula estabelecidos por lei.

No entanto, devido à seca severa deste ano, a Secretaria Municipal de Educação (Semed) decidiu antecipar o encerramento das aulas nas escolas ribeirinhas. O término, que seria no dia 17 de novembro, foi antecipado para o dia 4 de novembro. A falta de chuvas tem causado dificuldades de locomoção para os professores e alunos até as unidades escolares.

Impactos e medidas adotadas

O encerramento antecipado do ano letivo nas escolas ribeirinhas de Manaus traz implicações no processo de ensino e aprendizagem dos alunos. No entanto, a Semed garante que não haverá prejuízos, uma vez que o calendário letivo foi planejado para cumprir as determinações da legislação educacional.

Enquanto isso, nas escolas localizadas às margens do Rio Amazonas, os alunos estão seguindo o calendário regular da Semed. No entanto, foi implementado um calendário especial com aulas remotas, e a cada quinze dias a equipe pedagógica da prefeitura irá analisar a possibilidade do retorno das atividades presenciais. Essa medida busca minimizar os impactos causados pela seca e garantir a continuidade do processo educativo.

Conclusão

A seca severa que afeta o Amazonas está causando diversas dificuldades para as comunidades ribeirinhas, principalmente em relação à educação. A antecipação do encerramento do ano letivo nas escolas ribeirinhas de Manaus é uma medida necessária devido às dificuldades de locomoção causadas pela estiagem. É importante que a prefeitura adote medidas para garantir que os alunos não sejam prejudicados e que o processo de ensino e aprendizagem continue mesmo diante dos desafios impostos pela seca severa.

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