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Javier Milei vence eleição e é o novo presidente da Argentina

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O economista e deputado Javier Milei é eleito presidente da Argentina

No último domingo (19/11), o economista e deputado Javier Milei, do partido Libertad Avanza, venceu as eleições presidenciais na Argentina, com 55,8% dos votos válidos. Seu oponente, Sergio Massa, candidato do partido peronista Unión por la Patria, conquistou 44,2% dos votos.

A vitória de Milei é considerada histórica, uma vez que ele perdeu no primeiro turno e virou o jogo na segunda etapa, alcançando uma diferença de quase 12 pontos. Com 98,62% das urnas apuradas, o liberal obteve 55,73% dos votos, em comparação aos 44,26% de Massa.

A derrota de Massa foi reconhecida antes mesmo dos resultados oficiais serem divulgados. Durante o comício de seu partido, o candidato peronista parabenizou Milei e desejou-lhe boa sorte, afirmando que ele é o presidente eleito pela maioria dos argentinos para os próximos quatro anos.

Massa enfatizou a importância de deixar uma mensagem de diálogo e paz para o povo argentino. Ele afirmou que defendiam a segurança nas mãos do Estado, além da educação e saúde pública como valores centrais, porém, o povo optou por outro caminho.

No primeiro turno, a diferença entre Milei e Massa foi apertada, tornando difícil prever quem estaria à frente, uma vez que algumas pesquisas eleitorais mostravam um empate técnico.

Javier Milei, de 53 anos, já havia vencido as primárias e era considerado favorito, porém, acabou em segundo lugar no primeiro turno. Conhecido por suas promessas de cortar relações com países que considera "comunistas", como China e Brasil, além de romper com o Mercosul e fechar o Banco Central, o economista é uma figura polêmica na Argentina e no mundo.

Milei expressou admiração pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e recebera o apoio do presidente brasileiro, que publicou mensagens de apoio ao candidato e confirmou sua presença na posse, caso ele vencesse a eleição.

No Brasil, os partidos de esquerda, incluindo o PT, manifestaram apoio a Massa. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva evitou citar nomes, mas pediu por um líder que valorize a democracia, respeite as instituições, seja favorável ao Mercosul, à América do Sul e defenda a criação de um bloco importante.

Milei, por sua vez, rotulou o presidente brasileiro como corrupto e comunista, além de afirmar que não se encontraria com Lula. O candidato recebeu uma carta de apoio assinada por ex-presidentes da Argentina, México, Colômbia, Espanha, Bolívia, Chile e Porto Rico, assim como pelo escritor Mario Vargas Llosa, ganhador do Prêmio Nobel de Literatura.

Patricia Bullrich, representante da direita no primeiro turno e terceira colocada na disputa, também endossou a candidatura de Milei.

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